Como o ópio
O corpo da palavra em flor
O sexo
O amor
Droga dura que sustenta o insustentável ser
E em tempo de florir campos
Os poemas surgem primaveris
Pela ponta dos teus dedos
E da boca
O suco espesso
Em beijos que atordoam
Deixando loucas as palavras
Que escrevemos nos corpos
Euforia insana
Dependente
Do teu e do meu querer
Veneno que nos entra nas veias
Desde a primeira vez
Em que florimos um no outro
Como papoilas em campos de espigas ressequidas
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