Com_traste

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sexta-feira, 13 de abril de 2012

DeMarcada


As feridas expostas
Com crostas de várias camadas, de anos, de dor, de sabedoria
Sangram a olhos vistos
As torcidas veias de liquido tinto
Que nem todos sabem beber
Transportam o doce veneno do ser
O código secreto da derme
Confusos sinais, marcas, vivências tão unas ..tão próprias e inconfundíveis
Só é desvendado a quem entender o monstro que lá se esconde
E é ao passar o limite da zona demarcada
Que nos libertamos
Como visão Divina
O momento, em que mesmo sem cortar os pulsos
Consegues ver a ferida que espirra
Manchando o branco papel de parede onde te escondes
Ou onde te deixas morrer
Depois do pacto de sangue
Assina-se
E ninguém mais poderá alguma vez entender
O contrato DesHumano que nos une

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