Ele trazia sempre aquele nó
Apertado cuidadosamente pelas mãos dela
Na garganta, que tantas vezes engolia em seco
E na gravata, que tantas vezes usara para a cegar
Ela trazia sempre aquele colar
Pérolas vagarosamente contadas pelas mãos dele
No peito, que tantas vezes descobria
Nos dedos, que tantas vezes usava para o tocar
E era quando os nós…se enlaçavam
Que se vestiam os corpos nus para dançar…
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