Sou um bicho
De conto
E quer por medo ou timidez
Enrolo-me em mim de vez
E faço-me de conta
Que conto
Em era uma vez…
Sou um bicho
Do mato
E mato a fera em mim
Morro de parto
Que de garras afiadas no meu ventre
Esgravata o que sente
E desse sangue se alimenta
Sou um bicho
Da madeira
E em fabrica de sonhos se desfaz
Roendo agora o que antes foi
Destrói para construir depois
Ou tanto faz…
Sou um bicho
Quase humano
Cada vez que nisso Penso
Talvez seja um desengano
O bicho que diz que pensa
Imagem: photomanipulation by Svetlana Bobrova
então vem e mata-me
ResponderEliminardevagar devagarinho.
como quem não quer nada
consome o menino
com mãos de fada
e não deixes nada.
ass:. o bicho