Com_traste
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
UMbilical
As palavras escoam em espiral queda livre
Desaguando no silencio final do eco
Depois de tudo
Depois de nada
Enrosca a ilusão da óptica
No centro do ventre
Onde apenas as gotas de suor se acumulam
E nesse lago bebemos antes da seca
Armazenando a vida
Que existia em oásis apenas nos olhos
E de saliva molham-se os lábios
Entreabertos
Ressequidos
Numa passagem lenta da língua
Traduzindo o que se pensa
Para a língua universal do gesto
E nesse entendimento unem-se vontades
E corpos
Nus
Em constante mutação
Evolução desumana
Mesmo sem cama se deitam
E dormem
No centro de mim
Cortando o cordão
Que deu vida a uma outra criatura
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