Com_traste

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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Uma...


Não me identifico
Não me peçam Bi ou numero que me obrigue a ser parte da vossa existência
Eu, um não tu
Um não outros
Um nós ausente
Apenas sou…e não gosto de me sentir assim, apenas
Há ao mesmo tempo que a certeza do desalinho
A incerteza da causa
Porque até vos consigo sorrir
Amar
Quase tanto quanto desprezo ou odeio
Vou a jogo com as mesmas cartas
Pervertendo as regras
Queria jogo limpo
E contamino-o com a arrogância da diferença
Escondida na manga
Nem pretendo ganhar
Jogo apenas porque tem que ser
Senão…morreria de solidão
Não me perguntem quem sou
Nunca o saberei
Não me perguntem gostos e desgostos
Baralham-se em mim e confundem-se
O que me identifica?
Um dedo indicador
Que tenho apontado ao próprio peito na maioria dos dias
Eu
Digo e repito
Eu
Quem és?
E talvez morra sozinha…sem nunca chegar a saber

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