Com_traste
sábado, 28 de julho de 2012
Cais, estações...paragens
Ela ia e vinha como a primavera
Numa transformação lenta mas natural do ser
Esperava o comboio que ligava os pontos distantes
Num cruzar de linhas
Num balançar de corpo
Quase que adormecia
E chegava ao cais
Não cais
E nas ondas vagas subia
Querendo ir mais alem
E voltando atrás
Paragens constantes
Esperando o próximo
E acaso viesse cheio
Esperaria
Por mais outra noite
Um outro dia
Em que a paragem seja a união das estações
Onde se misturam as cores e as sensações
E as folhas em queda
Anotem os dias
Outra paragem
Tanta gente
Tanta vida fugidia
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Partiram! Não chegarem a nenhum destino e nem regressaram à estação de partida!
ResponderEliminar__sccccc
Tanta vida fugidia, tanta espera e procura pela vida que foge... tanto ser fugido da vida! E, quantas vezes,tanto se julga ter... e nada se É! Ainda que despidos, é preferível esperar... e SER!
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