O nó
Dando ao corpo cego
Numa corda esticada
Na porta de madeira interior
Aperta a garganta
Como gravata
E ata
Puxa
Marca
O corpo entregue à possível dor
Num balançar desejoso
Num mar em descoberta
Qual marinheiro
Que ata
Desata
E aperta
O nó
Do cego amor
Que em alucinação grita
A descoberta do que ali sempre existira
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