Com_traste

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domingo, 10 de fevereiro de 2013

Pantomina



Agora pintas o rosto
Da cor que decora a figura
Fosse negra a alma
Ficaria agora branca e pura
Não negues o facto
Porque o fato não é apenas pano que te encobre
Escolhes a dedo o mimo
E como uma luva
Entras na pele do lobo
E sem palavras...matas
E depois voltas a ser tu de novo
Clandestinamente...disfarçada de ti.

2 comentários:

  1. Poema absolutamente magnífico, repleto de dualidades interessantes e inesperadamente adequado à fase carnavalesca.
    Este é realmente um recanto de requintado requinte (perdoa a aliteração ;) )

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    Respostas
    1. Está perdoado ;O)
      Obrigada...coisinhas dos meus carnavais.

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