Com_traste

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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Vale tudo


Entre a noite e o dia há um vale
De fundo negro escorregadio
Um vale tudo ou nada
Em sonhos
Chama-se Vale da madrugada
É nele que moram as estrelas do mar
Antes estrelas cadentes
Depois de se fechar o pano ao fim do 1º acto
Onde o sol se põe
E o luar se deita
Conta quem viu
Que no vale da madrugada
Existem amores prefeitos
E duendes
No vale da madrugada há um lençol de agua de cor purpura
E nele, pirilampos espanta espíritos
No vale da madrugada nasce e morre o dia
E é por pena que a lua se faz e desfaz nas mil e uma noite
E por felizmente haver luar
Vale a pena a madrugada ser escrita

1 comentário:

  1. Corar ou ruborizar é talvez o efeito da causa de sermos revistos em verdade por outrem. Mas – me parece – tal efeito é causa doutro efeito – revela a pessoa interior que é desperta no conhecimento e eternamente gémea dos seus desejos e das suas criações. Eis a singela beleza mais desejável de qualquer entidade que procura mais do mesmo para mais grata se sentir! Exagero?! Alio o adjectivo a outro – loucura! Aceito! Assim vislumbro as belezas desmedidas e exageradamente regresso à procura de mais, para mais grato me sentir. Podes sim. Podes-lhe chamar vício de gratidão. Já eu defino como Vida! Vida de Luz, Voz, Melodias e Odores do imenso universo que vive a e para criar!
    Como aqui ... criou...!
    Exagerei? Sou assim – grato pela redundância da vida!!!
    Um beijo e mais uns ... alguns! Pelas vezes (muitas) que levo e nada te deixo. Mas sempre te penso – Bem-te-quero!

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