Insana
A cama
Que pensando-se rio, ondula o leito
E eu navego em teu peito
E tu no meu te afundas
Demente
A gente
Que lançamos ancora sem haver cais
Prendemos os pulsos com nós
E as línguas com loucuras
Louca
A boca
Que se abre e fecha em gemidos
Que diz palavras fazendo corar os sentidos
E saliva gota a gota o mel
Felizes
Os corpos
Que depois desta insanidade
De viverem como dementes
E de tamanha loucura
Morrem
Como se não pudessem viver sem ser assim
E assinam em sintonia as declaração de óbito
Com-Traste
ResponderEliminarInsanidades deliciosas
Adorei
Beijo ***
O Santo Diabinho
http://desejosescaldantes.blogspot.com/
Obrigada ;O)
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