
Já não há tempo
Frio ou quente
Que dê sentido à metamorfose
Em tempos….amenos
Era por osmose
Que se diluía o corpo e a alma
Em mares comuns
Onde nos banhávamos
A solução era composta por todas as partes que ousávamos ser
E nus…uníamo-nos
Completando a essência una
Negando as formulas cientificas
Mais que comprovadas por estranhos
E nós..éramos
UM
Sem tubo de ensaio
Por ser ciência exacta a nossa mutação
Da junção do corpo com o incorpóreo
Já não há tempo
Frio ou quente
E dentro do casulo
A coisa
Apenas sente a ausência
Envolta em camada e camada
Na bolsa inundada de memórias
Sobrevive à espera
Talvez chegue a primavera
E de num bater de asas
O parto em aguas doces
Dê vida à possibilidade que existe em cada hibernação
De transformar a matéria em qualquer coisa
Mais pura
Mais ela
Mais etérea
E depois volte a sorrir em cada nova madrugada
Por poder voar para fora de si
Lugar onde sabe que se pode encontrar.
"Por poder voar para fora de si
ResponderEliminarLugar onde sabe que se pode encontrar."
Mais um texto maravilhoso. ;O))) ******