Com_traste

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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Prova de vida...


Do rosto, tiraram-lhe as feições do pai
Do feitio, tinha sempre a quem sair
Da altura, os genes ditariam a sua sorte desde cedo
Da educação, alguém seria responsável por não lhe a ter dado
Da formação, nem todos poderiam ser doutores
Da vida, não se pode lutar contra o destino
Quando morreu...todos perguntaram quem era
Escrito na lápide: Tudo o que fui em vida, é vosso...agora esta morte é minha!

(soubesse ele que ainda hoje a policia local investigava a suspeita de homicídio e talvez tivesse deixado um bilhete junto ao copo de cianeto...ou não tivesse acreditado que a esperança é a ultima a morrer)


2 comentários:

  1. Tentativa frustrada, ao que parece, não?

    Nossa morte nos pertence tanto quanto nossa vida..
    Tanto quanto quisermos...
    Tanto quanto nos for permitido...

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    Respostas
    1. Concordo!
      Foi uma forma irónica de de falar de algumas vidas e algumas mortes...

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