Nas esquinas ilusórias
Em sociais contratos orais
Passam de boca em boca como os vírus
As formas dos corpos animais
Que domesticam em circos coloridos
E, caso te iludas e com elas vais
O amor prometido em vaginas colectivas
Não são mais que doenças fatais
E entre o que és e o que pareces
Há um cais de um amor em porto sentido
De onde podes apenas partir em sonhos
Porque a realidade não é tua
Vendeste o amor no momento que dele duvidaste
Fica então nesse cais
Num aceno eterno de adeus
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