Com_traste

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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Um mãos largas

Escrevia na palma da mão destinos
Tinha tendências suicidas
Desenhava sempre nos pulsos, uns pequenos pontos espaçados como picotado em folha de papel
Quando finalmente se matou
Foi num poema
E nele dizia apenas
SOS
Ele sabia que mais cedo ou mais tarde iria largar a mão
Presa a um amor qualquer

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