Sinto em mim todas as veias
O sangue que me dá cor à transparência
Batidas
Que embalam num fechar de pálpebras
Uma expressão ausente
Não penso
Não sinto
Não falo
E nessa animação interior
Mantenho-me
Não me importo
Não quero saber
Quem sabe consiga hibernar
Ou então criar raízes
Até que chegue a primavera
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