Com_traste

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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Feira...pode ser uma qualquer, talvez uma terça!


Algodão na cabeça oca
Daquele que se enrola na língua
Sabendo a morango
Pegando as pontas dos dedos como cola.
É assim o pensamento quando te quero
Doce
E quando não te quero
Doce
Ao longe um carrossel
Indica o desnorte com música de realejo
Entro sem pagar
Sei que posso tornar-me invisível
Escolho o cavalo alado
Aquele que enquanto gira também sobe e desce
É aquele!
E deixo-me ficar… tonta
Mais
Mais ainda, digo fechando os olhos
Segura só com uma mão
Na outra as asas…
Mais e mais ainda.
E deixo que se enrole o algodão doce nos meus cabelos.

1 comentário:

  1. Para não me repetir, já me repetindo, é difícil deixar um comentário numa obra destas.
    Li, gostei e fica aqui testemunho da minha passagem.

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