Com_traste

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sábado, 26 de maio de 2012

Aduela


Não sei se foi o vento que fazia
Ou a solidão que eu sentia
Que me levaram aos teus braços
E ai me prendi
Noite dentro
Até de dia
Um feito turbilhão
Outro brisa da tarde
E nessa tempestade
O mundo simplesmente girou
E depois disso
Nunca mais se soube o norte
Cata-vento em confusão
Vento forte
Ou furacão
Abre-se a porta na palma da tua mão
Por onde entro segura
E no lugar da porta
Aduela como moldura
Do quadro
De obra genuína e pura
Na sala onde sem esperar nos encontrámos
Eu e tu
Cúmplices dessa porta
Ou ela de nós

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