Com_traste

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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Batalhas!


Aconchegada no tempo que invento, entre o que sou e a minha outra possibilidade
Perco-me em guerras constantes contra mim mesma e o mundo
Os outros são os moinhos de vento que giram sem o vento sequer bulir
E atiro armas brancas como lenços a dizer adeus
Tiro a cavilha da granada que me esqueço de lançar...
Faço avançar a cavalaria das palavras impulsivas
O cenário é medonho
Olhos a raiar de sangue
Boca a espumar
Gritos sem se conseguirem escutar
E eu avanço confiante, ergo o estandarte vitoriosa
Convicta da razão que não possuo
Mando avançar mais e mais
Até que se rendam ou caiam pelo chão
Todos os meus monstros
Sem vida
E no fim…sou a única sobrevivente
Cansada
Limpo o campo de batalha
E começo a desenhar mentalmente o próximo ataque

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