Com_traste

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Queimo-me..


Queimava o tempo em cigarros
de mortalhas já quase cinzas
De brasa feita de chama
fumegava ao vento a alma
Erguia-se negra
Rumo à eternidade prometida
Quisera ser sempre assim…
Fumo que se expirasse
e depois seguir sem pressa
divagar assim…
Nos olhos a arder a raiva
Nos lábios o sabor amargo
e um suspiro..
parecendo ser o derradeiro
cada vez que se perdia em sopros
de dentro para fora de si..
queimava o tempo…
lentamente
morria…nos seus dedos

1 comentário:

  1. Olá. Não sei bem como vim aqui parar nem sequer se já aqui tinha estado...sei que gostei muito de te ler. Os sentimentos saltam das palavras de uma forma "brutal". Parabéns

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