Ergue-se do chão a sombra
Do ser que sem saber a segue
Colada à parede em papel florido
A alma que disfarça o bolor do tempo
E ao som do vento dança
O longo cabelo em ondas escuras
Descalços pés
Doridos em pontas
Fazem rodopiar o corpo
Esguio
Solto em movimentos redondos
Dança sonhada vezes sem conto
E em espera dorme ainda
Aquela que segue em forma de sombra
A nua bailarina do vestido branco…
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