Com_traste
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Perdi a pena
Da dor que se sente sem anestesia
E choro silenciosamente as minhas magoas em soluços
Disfarçados de cascatas cristalinas nos meus olhos doentes
Perdi a pena
Da inspiração que antes surgia alucinada
Vinda do nada no meu colo ela caia
E eu sorria…admirada
Pela cria aninhada na minha fantasia
Perdi a pena
Da asa que me sustentava o voo
Do pássaro sem ninho que em mim crescia
Do mistério dos anjos que me povoam
Perdi a pena
E agora resta-me inventar uma outra forma de conseguir renascer das cinzas
Neste fogo que me arde ainda
Mesmo depois das lágrimas me lavarem inteira
E coberta de cinzas
Arrancar a ultima pena com que escrevo o ultimo voo…em círculos.
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Não, não acredito que tenha perdido a pena, nem a que te faz voar, nem aquela que traça os caminhos entre letras decalcadas numa folha de papel que se encontra mais á mão. Espero-te sim num novo folgo, pois o teu real/imaginário, é muito bom de se ler..
ResponderEliminar1Bj.